terça-feira, 4 de setembro de 2012

ao que reste...

... que o escurecer das letras, as mudanças do clima, e os tapas de todos os dias, ao final desse livro não me façam perder a doçura... Que me reste ela se nada houver de restar. Pois isso de ser adulto, endurece a carne... obdura a pele, e sob as cicatrizes então nada se sente... é assim que costuma ser. Que me reste a docura então, a doçura e a inocência de crer que pode continuar sendo.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Ironias são como destino!

E eu vinha aqui pra descrever outros pensamentos, e a vontade de começar a fazer as coisas... admito, talvez eu tenha mesmo um problema com isso, minha chama queima muito rápido, tem muita força em fazê-lo, e talvez por isso se apague e demore tanto a voltar.

Mas um passo só pode ser dado um por vez, e aqui vai a tentativa de mais um! (espero que esse seja mais bem 'sucedido'). Hahhaha

Vinha escrever sobre a falta, sobre como é obvio que o caminho é 'não pensar sobre isso', mas as 'coincidências' ou o 'destino', sempre colocam as coisas importantes onde sejamos obrigados a olhá-las mais uma vez... é assim

Falando de destino, é engraçado ler esse post sobre a queda HOJE, exatamente onde estou na minha vida, pensar (por mais improvável que isso pareça) que eu de fato TIVE pedra nos rins nesses últimos tempos, fiz uma cirurgia... e 'what'll came next?' pode ser meio escatológico da minha parte, mas me soou extremamente irônico ter escrito sobre isso antes de sequer existir a chance de me acontecer...

Me pergunto quantas coisas sobre nosso futuro já sabemos, ou de certa forma vivenciamos (ou temos a expectativa de...) e só não estamos preparados por esse tal ‘destino’ para enxergar antes... ou até mesmo, se existe mesmo relação tão direta assim, ou se apensa seria uma coincidência, ironia...

Quantas coisas passaram aos teus olhos? E quantas colocará aos teus olhos...

terça-feira, 29 de junho de 2010

Queda!

Ontem a noite, senti uma daquelas coisas que você só sabe realmente como é depois de ter a experiência... Deve ser tipo uma dessas como ter filhos, ou expelir pedra nos rins! Algo mais ou menos como estar apaixonado, ou fazer sua primeira cirurgia, ... mesmo que você sempre ouça as pessoas dizendo como é... Como você deveria se sentir, e etc... Você só sabe REALMENTE, quando estiver lá...

É como cair de moto de verdade... Em meio a queda, - que aconteceu mesmo muito rápida, e em fração de segundos - é incrível como consegui pensar sobre cada movimento, cada pancada, cada som das coisas batendo e se quebrando, e como esse estado de consciência, depois, serve como um safanão, um tapa na cara daqueles de te acordar... dei sorte... mas podia ter sido ali, exatamente ali, a hora de acabar tudo... Ninguém jamais saberia como me senti, - e na verdade nunca saberão até caírem - tenho a certeza, que agi totalmente por reflexo, e ação de um punhado de adrenalina, mas é incrível a dissociação ... como mesmo ali a minha cabeça estava exatamente em outro lugar... Agia em prol da minha segurança, mas já cogitava ... é ...

E se me pedissem pra descrever exatamente, não saberia, mas escuto cada barulho, e sinto cada pancada como real... E a única coisa que você vai agradecer quando o mundo parar de se mexer, e por conseguir se levantar e pensar nas pessoas que ama...

Não importa quão frio ou durão você goste de parecer, admita... por que foi a PRIMEIRA sensação que tive...

Tem gente que tem mesmo muita sorte, e normalmente nem prestamos atenção em onde estamos usando ... mas... seja precavido, pois sabe se lá quantas doses dessas sorte ainda te restam!...


paz e bem





quarta-feira, 23 de junho de 2010

De repente!

E de repente, de súbito como traduziria o dicionário... a gente descobre que deveria escrever sobre o amor... "Happiness is Share" vi isso em um filme que assisti a tempos com uma pessoa especial ... (*Into the wild, 2007). Ontem na faculdade, em meio a uma conversa daquelas que começam vagas, e deveriam terminar mais ainda, escutei um colega dizer que jamais se casaria, ou moraria com alguém, que o sonho de vida dele era viver até os 100 anos sozinho, viajar e viver pra ele'.!

No que de imediato tive de rebater, disse que respeitava a vontade dele ser essa, mas que eu duvidava firmemente que seria possível. Afinal, é impossível viver tanto, e viver bem, sem compartilhar as coisas, sendo só. O ser humano tem necessidade de ter suas referências, de preservar alguma memória, e de ter o que e com quem compartilhar.

Seria possível viver tanto tempo, e se considerar em plenitude, sem construir vinculos duráveis? Sem ter uma única pessoa com quem se preocupar, com quem sentir vontade de contar qualquer coisa, e nada ao mesmo tempo? Seria possível ser pleno, e vivo, sendo totalmente só?
Eu creio que não, talvez seja a minha intensidade de viver as pessoas que me impossibilite de conceber isso...
De qualquer maneira, não digo que a maneira de encontrar isso seja o casamento (mas também não digo que não possa ser) ... a questão não é que as pessoas sejam obrigadas a se casarem, ou obedecer qualquer dessas coisas de sociedade (eu mesma admito: não creio que serei uma pessoa tão convencional quanto essas coisas, mas nem me importo com isso) mesmo assim ....

Digo que as pessoas estão cada vez mais se tornando mais medrosas, e mais vazias por conta de coisas que elas querem negar, e que não deveriam ser negadas, o afeto, o carinho, a família ...
Quase como se fosse alguem tipo de fraqueza admitir que precisamos dessas coisas...

Não existe uma regra pra qual a forma que isso se adequa a você, de quanto 'disso' você precisa...

mas algum...é necessário...

Tenho orgulho de dizer que pretendo em minha vida ser uma pessoa que se chegar aos 100, 20 ou 200 anos terei me importado verdadeiramente com as pessoas que chegaram a min, quero ter pessoas que compartilhem sua história comigo, e façam parte da minha...
e mais que isso... que se eu viva muito, que elas vivam mais um dia...!

não me importa quais formas me serão apresentadas, quero ter o amor das pessoas, e poder compartilhar o meu...

e que se eu esqueça um pedaço daquela história, que alguem saiba, e tenha estado lá pra me lembrar! .



Solidão começa de dentro pra fora!


Inspiração http://stereomood.com/activity/sleeping lista genial!

terça-feira, 25 de maio de 2010

Trabalho

Enquanto você devia estar trabalhando, de repente, simplesmente vai sentindo aquela dor de estar sentado o dia inteiro, ocioso e 'produtivo', e é nesse tipo de momento que a cabeça infelizmente começa a trabalhar...

...É como ter todo tempo do mundo, e não ter tempo algum, sabe que está caminhando pra algum lugar, mas se sente parado, como se isso que faz para poder 'progredir' fosse exatamente o que irá te prender, engessar, fixar de uma forma que depois não haverá forças pra sair. Se me lembro bem como nos filmes, trabalhar pelo dinheiro, pelo 'sustento' no mínimo não é sustentável...
Quanto mais espero em prol de conseguir o que quero, ou o que preciso pra ter o que quero, mais na verdade me afasto disso. E então te tornas cada vez mais distante.

E o que nos mantém? O medo, a falsa sensação de segurança, e estabilidade. Mas de que adianta estar estável, parado, fixo, firme, mas em um lugar que não é onde se quer estar? É sentir-se jovem demais para permanecer, e muito velho pra largar. Ou talvez nem velho ainda, mas é projetar que posso fazer agora o que quero, e estar fazendo, por causa disso, exatamente o que NÃO quero muito em breve ... [...]

E quem pode determinar qual é a ordem que deva ser seguida? (esse texto tinha um outro fim, mas eu perdi a digitação, e questões técnicas de memória não permitiram que eu me lembrasse, mas em essência queria dizer a mesma coisa, ... acho)

É algo como pensar sobre a juventude, quando devia vivê-la.


Paz e bem...
porque não parece mas a vidaédificil.!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Modo Initium est... A contratio sensu!

Voltando a escrever... atividade está que como tantas outras na minha vida, havia abandonado, mas que percebo a essa altura do 'campeonato acadêmico' poder tornar-se de útil valia.

a quem caiba a curiosidade...